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A importância da oftalmologia preventiva

A dor nos olhos não é algo tão comum quanto as dores no aparelho digestivo, por exemplo. Quando aparece costuma ser secundária, atribuída a causas como sinusite; ou então é encarada como uma simples questão de ajuste das lentes dos óculos.

Por causa disso, a maioria das pessoas não conhece muito bem as diversas doenças que podem afetar as estruturas oculares – em sua grande parte, de desenvolvimento silencioso. Esperar por sintomas é perigoso, fazendo da oftalmologia preventiva algo extremamente importante em todas as fases da vida.

A oftalmologia preventiva deve começar bem cedo. Muitos problemas oftalmológicos são congênitos, podendo aparecer já no nascimento ou ainda nos primeiros anos de vida. Ainda não temos uma cultura de cuidado oftalmológico, e muitos pais não se preocupam em investigar esse aspecto da saúde dos filhos. Geralmente as atitudes só são tomadas já na idade escolar, quando os sintomas ficam mais evidentes.

A visão da criança é desenvolvida até os 7 anos de vida. Assim, algumas alterações, como a falta de óculos em alguns casos, pode comprometer o desenvolvimento visual desta criança. Se detectada precocemente a necessidade do uso de óculos, a criança terá a chance de desenvolver sua visão completamente.

Os cuidados oftalmológicos devem começar logo após o nascimento, com o teste do olhinho, e seguir nos primeiros anos de vida.

De acordo com a Diretriz Brasileira Acerca da Periodicidade do Exame Oftalmológico nas Crianças Saudáveis na Primeira Infância, esses são os cuidados oculares que toda criança deve receber:

Avaliações realizadas pelo pediatra:

Recém-nascidos: Teste do Reflexo Vermelho (TRV) nas primeiras 72 horas de vida ou antes da alta da maternidade, e repetido pelo menos três vezes ao ano durante os primeiros 3 anos de vida.

0 a 12 meses: avaliação dos marcos de desenvolvimento visual para bebês saudáveis.

0 a 36 meses: inspeção dos olhos e estruturas anexas, avaliação da função visual , fixação ocular e alinhamento dos olhos.

Avaliações realizadas pelo oftalmologista:

6 a 12 meses: exame oftalmológico completo.

3 a 5 anos (preferencialmente aos 3 anos): novo exame oftalmológico completo.

Na vida adulta a prevenção deve continuar. São muitas as doenças oftalmológicas que podem atingir qualquer perfil de paciente, em todas as faixas etárias. Muitas delas não manifestam sintomas, por isso recomenda-se a realização de consultas anuais para que o oftalmologista investigue qualquer alteração suspeita.

As duas maiores causas de cegueira no mundo são glaucoma e catarata. Apenas esta última pode ser corrigida com cirurgia. O glaucoma é assintomático, por isso o paciente só vai saber que tem a doença indo ao oftalmologista, ou quando seu caso for muito avançado, não sendo mais possível recuperar a visão. Por causa disso, grande parte dos portadores não conhece sua condição. Embora o glaucoma não tenha cura, tem tratamento, sendo possível barrar a sua progressão.

Outras causas comuns de cegueira são a degeneração da retina e a retinopatia diabética.

A degeneração macular relacionada à idade ocorre na retina e tem como fatores de risco, além da idade avançada, deficiências nutricionais e tabagismo. Já a retinopatia diabética é causada pela glicemia descontrolada, que provoca concentrações elevadas e constantes de glicose no sangue. Isso promove alterações na retina e nos vasos sanguíneos oculares. Controlar o diabetes é essencial para evitar a perda de visão.

Manter hábitos saudáveis, proteger os olhos do excesso de luz solar e artificial e realizar consultas periódicas é a melhor maneira de evitar doenças oculares ou diagnosticá-las e tratá-las a tempo.

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